Além da má fase do time onze jogadores da Chapecoense foram atacados por uma virose nesta semana. Dá um time inteiro, com goleiro, laterais, volantes, meia e atacante. De acordo com o supervisor, Chinho Di Domênico, trata-se de um surto de rotavírus, que atingiu o grupo. A doença causa mal estar, vômito e diarréia. Os primeiros sintomas ainda foram sentidos na terça-feira, antes do jogo contra o Ceará. Jogadores como o atacante Fabinho Alves, Willian Arão e Rodrigo Biro, não jogaram na quarta-feira. Destes, apenas Willian Arão voltou aos treinos.

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Quatro tiveram que ir ao Hospital da Unimed, na manhã desta sexta-feira, para receberem soro: o goleiro Sílvio, os zagueiros Neuton e André Paulino e o volante Diones. Além de Fabinho Alves e Rodrigo Biro, também estão com os sintomas os volantes Bruno Silva e Ricardo Conceição, o zagueiro Tiago Saleti e o meia Régis. Estes só participaram de uma parte do treinamento.

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Em virtude desta virose o técnico Gilmar Dal Pozzo disse que a lista dos que enfrentam o Atlético-PR, domingo, em Maringá, ainda não foi definida. -Dependo do Departamento Médico- disse.

Três desfalques são certos. O zagueiro Rafael Lima está suspenso. O atacante Leandro e o volante Wanderson, lesionados, também não viajam.

O time embarca no final da tarde para o Paraná.

Entenda o que é o Rotavírus*

Existem sete sorotipos diferentes de Rotavirus, mas somente três deles infectam o homem e causam gastrenterite aguda. O vírus é transmitido por via fecal-oral, pelo contato direto entre as pessoas, por utensílios, brinquedos, água e alimentos contaminados.

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Sintomas*

Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são: 1) diarreia aguda, geralmente aquosa, sem sinais de muco e sangue; 2) vômitos; 3) febre e mal-estar; 4) coriza e tosse, às vezes; 5) desidratação, nos quadros graves.

Os quadros leves são autolimitados: a infecção dura alguns dias e regride. Os mais graves estão associados à desidratação e podem ter complicações fatais.

Tratamento*

O fundamental é manter-se hidratado, repondo constantemente o líquido perdido nos vômitos e nas evacuações. Os quadros leves podem ser tratados em casa, com soro caseiro, muito líquido e alimentação normal, mas sempre respeitando a orientação médica. Os quadros graves exigem internação hospitalar.

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*informações adaptadas do site http://drauziovarella.com.br/