A escola de samba Viradouro se negou a comentar a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que proibiu a agremiação de levar à Sapucaí o carro alegórico com menções sobre o Holocausto e a ala com passistas fantasiados de Adolf Hitler. A escola não só se negou a comentar a determinação como afirmou que nenhum diretor nem o carnavalesco Paulo Barros iriam falar sobre o que a Viradouro pretende fazer a respeito da decisão, apesar de ainda caber recurso.

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A juíza Juliana Kalichsztein acatou parcialmente na madrugada desta quinta-feira pedido da Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj), concedendo a liminar que vetou partes do carro alegórico que falava sobre o Holocausto. Caso a escola desrespeite a decisão e vá para a avenida com o carro alegórico, será multada em R$ 200 mil. Se levar à Sapucaí as alegorias do ditador nazista, terá de pagar multa de R$ 50 mil por passista fantasiado.