Após um discurso do presidente da Viradouro, Marcos Lira, sobre a polêmica envolvendo a alegoria que representava o holocausto, explicando que o carro foi refeito em 48 horas, o desfile abriu com um dos sambas-enredo mais famosos da escola, ”Orfeu, o negro do Carnaval”, que conquistou o quinto lugar em 1998.
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Dentro do enredo ‘É de arrepiar!’ , o primeiro carro da escola foi a maior surpresa da noite, trazendo esquiadores na alegoria que utilizou 26 toneladas de gelo. A comissão de frente veio representando o Mr. Freezer, com estátuas de gelo e efeitos especiais e uma ala enorme de pingüins e baianas representando iglus completaram a parte do desfile que representou o arrepio de frio. Juliana Paes deu um show à parte à frente da bateria nota 10 da escola, representando a Copa do Mundo e a emoção do futebol.
Encenações de relações sexuais, lembranças de filmes de terror e uma estátua gigante de um bebê recém-nascido marcaram o desfile da escola, que a cada alegoria nova na avenida deixou o público impressionado.
“Não se constrói futuro enterrando a história”. Essa foi a frase trazida pelo carro do holocausto, todo em branco, com pessoas amordaçadas sobre a estrutura, em alusão à proibição jurídica da representação dos mortos e de Hitler. O exorcista, baratas subindo e descendo numa pilha de restos de comida, tortura e mortes brutais formaram a parte pesada do desfile. E para fechar a noite, o carro homenageando Cartola trouxe Beth Carvalho como destaque.
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