Os números das polícias Militar e Civil não param de crescer quando o assunto é violência contra a mulher. A problemática não é exclusiva dessa ou daquela cidade, mas cada município se esforça para criar uma rede de enfrentamento. O desafio é grande, sobretudo por se tratar de um crime que ocorre onde há laços emocionais, apontam especialistas ligados ao tema.

Continua depois da publicidade

A guarda dos filhos, os vínculos afetivos e, em alguns episódios, a dependência financeira, são fatores que precisam ser observados para oferecer às famílias em contexto de violência uma alternativa para romper relações abusivas. Um dos caminhos para auxiliar às vítimas é conhecer os serviços disponíveis. O Santa fez um levantamento dessa rede em Blumenau.

Confira abaixo:

Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) de Blumenau oferecem o primeiro acolhimento. Atuam no fortalecimento de vínculos, no sentido de garantir a preservação de direitos. Ou seja, atua antes de a violência, seja física ou psicológica, ocorrer.

Em casos onde a violência já se efetivou, o trabalho de dá por meio dos Centros Especializados de Assistência Social (Creas). Neles as vítimas se reúnem quinzenalmente para compartilhar experiências, bem como os agressores passam por encontro periódicos. Eles chegam até o serviço, na maioria das vezes, por determinação judicial.

A rede de proteção conta ainda com acolhimento para mulheres e seus filhos que correm risco de morte. Atualmente são 11 abrigos em Santa Catarina. Um deles, a Casa Abrigo Eliza, fica em Blumenau e tem capacidade para 28 pessoas. Para ser encaminhada à estrutura, basta fazer o boletim de ocorrência junto a polícia.

Continua depois da publicidade

Telefones úteis:

Polícia Militar (número 190), deve ser acionado quando presenciar ou vivenciar algum episódio de violência contra a mulher.

Rede Catarina (número 3221-7332), onde é possível pedir acompanhamento da polícia, principalmente no cumprimento de medidas protetivas, ou buscar orientação sobre as ferramentas de proteção à mulher.

Central de Atendimento para Mulher em Situação de Violência (número 180), para buscar orientação sobre direitos e serviços públicos à população feminina, bem como para denúncias ou relatos de violência.

Delegacia de Polícia de Proteção a Mulher, Criança e Adolescente (telefone 3329-8829), onde é possível registrar ocorrência de violência contra a mulher, bem como requerer medidas protetivas e iniciar processos contra agressores. A delegacia está situada na Rua Jacó Brueckheimer, 326, bairro Velha. O atendimento é 24h por dia.

Continua depois da publicidade

Tipos de violência contra a mulher
Tipos de violência contra a mulher (Foto: Senado Federal)