A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse na tarde desta sexta-feira, em Salvador, não acreditar que o vazamento de dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e outras pessoas ligadas ao comando do partido tenham motivação política.
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– Pelo que eu li, tudo indica que é um grande esquema de corrupção – afirmou.
– Parece que (o esquema) envolve 140 nomes, visivelmente sem caráter político.
Dilma voltou a alegar que o uso político das quebras de sigilos fiscais, adotado pela oposição, é “tentativa de construir um factóide” e “uma tentativa um pouco desesperada” de seus adversários. Mais cedo, o corregedor-geral da Receita Federal, Antonio Carlos Costa d’Ávila, informou que o órgão identificou um suposto esquema de compra e venda de informações fiscais. Segundo ele, envolvia pagamento de propina e encomenda externa.
Antes de embarcar para Recife, onde participará de um comício à noite, a presidenciável também criticou a falta de opções de fontes de financiamento privado para grandes obras no País.
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– Hoje, se alguém quiser fazer financiamento para hidrelétrica ou termelétrica, a única fonte é o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) – afirmou.