Os estoques da Central de Abastecimento Farmacêutico, administrado pela Secretaria Municipal de Saúde, estão menores desde o dia 14 de fevereiro.
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Problemas burocráticos e a falta de matéria-prima são os motivos que provocaram a falta de 22 dos 128 medicamentos fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Joinville nos postos (clique aqui e confira a lista).
A maioria dos medicamentos ainda não foi entregue, segundo a secretaria, porque parte das empresas pediu a impugnação do pregão 205, realizado no fim do ano passado.
Alguns fornecedores não aceitaram o pedido do setor de compras da secretaria de entregar um documento que comprova a autorização do laboratório para distribuir os remédios.
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Por causa da impugnação, 12 medicamentos estão em falta na central. A previsão é de que até meados de março sejam entregues, após ser resolvido o problema no pregão e assinada a ordem de remessa dos produtos. A partir disso, a empresa vencedora tem no máximo dez dias para enviar os medicamentos.
Matéria-prima
O problema que acarretou, a entrega da Sinvastatina, remédio usado no combate ao alto nível de colesterol, é a falta de matéria-prima no laboratório. A empresa fornecedora teria vencido os três últimos pregões e alegado, nos três casos, que o laboratório não tinha como fazer o medicamento.
Por causa disso, a secretaria fez uma compra emergencial do remédio de 20 mg, que voltou a faltar em meados deste mês na central de abastecimento.
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Um dos remédios, o carbonato de cálcio + Vitamina D 500 mg/200UI, não teve interessados no fornecimento. Já os estrógenos conjugados não serão mais fabricados pelos laboratórios.
A Secretaria de Saúde faz questão de ressaltar que a compra os remédios é feita de quatro a seis meses antes do término na Central de Abastecimento Farmacêutico.
A Prefeitura ainda não recebeu reclamações de falta de medicamentos nos postos de saúde.