As vinícolas envolvidas no caso dos 207 trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão firmaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT). Foram mais de oito horas de reunião na quinta-feira (9) para chegar a um acordo de indenização no valor de R$ 7 milhões.
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Em nota, a Salton e as demais vinícolas informaram que “construíram, conjuntamente com o Ministério Público do Trabalho, procedimentos para fortalecer a fiscalização de prestadores de serviços para evitar que episódios lastimáveis voltem a ocorrer”. Também frisou que o acordo prevê “ampliar boas práticas com relação à cadeia produtiva da uva junto aos seus produtores rurais”.
As vinícolas também afirmaram que o TAC “não significa e não deve ser interpretado como assunção de culpa ou qualquer responsabilidade por parte das vinícolas pelas irregularidades constatadas na empresa prestadora de serviços Fênix Serviços Administrativos”. A Fênix, responsável pela contratação dos trabalhadores, não aceitou qualquer acordo com o MPT.
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