O empresário e ex-ministro do Turismo Vinícius Lummertz decidiu continuar no cargo de secretário de Turismo de São Paulo. Com isso, não será candidato a governador de Santa Catarina, como vinha buscando nos últimos meses. Para concorrer, ele precisaria se desincompatibilizar do cargo até este sábado (2), de acordo com a legislação eleitoral.
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Lummertz afirma que vinha defendendo a candidatura própria do PSDB ao governo de SC, que, segundo ele, poderia dar mais condições até mesmo de o partido eleger deputados. No entanto, diz ter sentido que o partido não deseja esse projeto, e buscaria na verdade compor aliança com alguma outra pré-candidatura.
— A candidatura própria em Santa Catarina é faz de conta. Eu teria que me desincompatibilizar entendendo que não é desejo do partido ter candidatura própria —afirmou.
Ele disse não se sentir inspirado a sair do governo para entrar em uma pré-candidatura enquanto o partido busca outras posições.
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— Não há como desincompatibilizar quando na verdade minha proposta é diferente — pontuou.
Lummertz vinha sendo apontado como pré-candidato desde o ano passado, quando ainda disputava internamente com o ex-deputado Gelson Merisio, que deixou o PSDB no mês passado. Aliado do governador João Doria, Lummertz criticou fortemente o movimento interno de parte do partido que defende a indicação de Eduardo Leite como candidato a presidente, mesmo ele tendo perdendo as prévias do partido para Doria em novembro de 2021.
PSDB teve aliança frustrada com PSD
Em Santa Catarina, o PSDB na última semana quase acertou uma aliança para indicar o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, como vice em chapa com João Rodrigues como candidato ao governo e Luciano Hang ao Senado. Com a recusa de Clésio e Lummertz seguindo como secretário de Turismo em São Paulo, os tucanos citam como opção de nomes para candidaturas no estado Leonel Pavan e Paulo Bauer. No entanto, a direção da legenda também conversa com partidos como PSD, PP, MDB e Republicanos.