Caminhar pela Vila da Regata em Portugal faz lembrar da passagem da Volvo Ocean Race pelo Brasil, em abril. A sensação de déja vu se explica: a organização possui duas versões da estrutura, e as alterna entre as paradas da regata. A que foi montada em Lisboa é a mesma de Itajaí, com poucas modificações.

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Estão lá os mesmos pavilhões e as mesmas atrações que os brasileiros curtiram por três semanas. Mas o fato de estar na Europa – e portanto mais perto da matriz da maioria das equipes que disputam a regata, trouxe a Lisboa mais opções de compras do que se viu no Brasil. Além da Puma, Groupama, Camper e a própria Volvo apostaram nas vendas no mercado europeu.

Diferente da Vila da Regata brasileira, que abria para o público no final do dia, a de Portugal abre os portões logo pela manhã. E o movimento, embora ainda menor que o registrado no Brasil, ocorre o dia todo. Nem os cães de estimação escapam à curiosidade dos donos de ver de perto os veleiros mais rápidos do mundo. Não é difícil ver os totós passeando com orgulhosos donos pela Vila da Regata.

Para os portugueses, que recebem pela primeira vez a Volvo Ocean Race, o evento colabora para reforçar a vocação de Lisboa para o turismo. Na tarde de quarta-feira, muitos se acotovelavam e frente ao píer para observar melhor os veleiros.

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_ Estive acompanhando a regata pela internet, e vim ver os barcos de perto. Gostei tanto, que vou a Gailway (Irlanda) em julho para assistir à final _ diz Luís Cordone, 63.