O vigilante acusado de matar o Edson Luiz Gadotti em uma agência bancária vai a júri popular em Joinville. O julgamento de Felipe Gonçalves Leal está agendado para 5 de setembro às 9 horas, no Fórum da cidade. Durante a sessão, que será presidida pelo juiz Gustavo Henrique Aracheski, serão ouvidas cinco testemunhas e mais o interrogatório do réu.
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A acusação ficará a cargo do promotor, Marcelo Sebastião, da 23ª Promotoria de Justiça, enquanto a defesa com o advogado Jonathan Moreira dos Santos. O crime aconteceu em junho de 2016, quando Edson tentava entrar em uma cooperativa de crédito, no Distrito de Pirabeiraba, para trocar um cheque assim que o banco fechou.
Após desentendimento com o vigia, a vítima foi atingida por tiros. À época, o acusado disse que confundiu Edson com um assaltante. A denúncia, oferecida pelo Ministério Público (MP) em julho de 2016, atribuiu ao acusado o crime de homicídio qualificado por motivo fútil e com emprego de meio que dificultou a defesa da vítima.
Morte ao tentar trocar um cheque

No dia do crime, Edson tentava entrar em uma agência bancária, no Distrito de Pirabeiraba, para descontar um cheque, mas o banco havia acabado de fechar. Em discussão com o vigia, o cliente insistia para ser atendido. Durante o desentendimento, o vigia Felipe sacou um revolver calibre .38 e disparou uma vez contra a vítima, quebrando parte do vidro do banco.
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Depois, o vigilante ainda se aproximou da vítima e lhe desferiu outros dois disparos nas costas, ferimentos que lhe causaram a morte. A denúncia do Ministério Público apontou que o motivo da morte foi fútil, já que o acusado matou a vítima pelo de que ela insistia em entrar, após o horário, no setor de atendimento pessoal da agência para descontar um cheque.
À época, o vigilante confundiu Edson com um assaltante e atirou contra a vítima na entrada de uma agência de cooperativa de crédito. Felipe acreditou que sofreria um assalto pela quarta vez e disparou contra o instrutor de trânsito. Natural de São João de Itaperiú, o homem morava no bairro Costa e Silva, mas era funcionário de uma autoescola no distrito de Pirabeiraba.