A Prefeitura de Joinville, através da Vigilância Sanitária, orienta os consumidores a terem atenção ao uso de produtos contendo “Noz da Índia” e “Chapéu de Napoleão”.

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De acordo com a Prefeitura, a orientação se baseia nas evidências de toxidade e a ocorrência de casos de óbito no Brasil em pessoas que ingeriram esses produtos.

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Esses casos fizeram com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibisse, em todo o território nacional, a fabricação, comercialização, distribuição e importação, uso e divulgação de medicamentos e alimentos, em qualquer forma de apresentação contendo esses ingredientes. A orientação está na Resolução 322.

Produtos denominados ou constituídos com estes ingredientes vêm sendo irregularmente comercializados e divulgados com indicação de emagrecimento, por suas propriedades laxativas.

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– Porém, não há comprovação da eficácia destes produtos. Pelo contrário, há a comprovação do risco – alerta ao consumidor a coordenadora do Serviço de Vigilância Sanitária e Ambiental, Gerência da Unidade de Vigilância em Saúde, Edilaine Pacheco Pasquali.

Aos estabelecimentos, Edilaine lembra que se estiverem comercializando itens proibidos terão a mercadoria recolhida e serão multados. Em caso de reincidência, o estabelecimento poderá ser fechado.

Para denúncias sobre Noz da Índia ou Chapéu de Napoleão, ligar na ouvidoria da Prefeitura, no telefone 156 ou no site da Prefeitura de Joinville.

Proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária:

Noz da Índia (Aleurites moluccanus) – Também conhecida como Nogueira de Iguape, Nogueira, Nogueira da índia, Castanha Purgativa, Nogueira-de-Bancul, Cróton das Moluscas, Nogueira Americana, Nogueira Brasileira, Nogueira da Praia, Nogueira do Litorial, Noz Candeia, Noz das Moluscas, Pinhão das Moluscas.

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Chapéu de Napoleão (Thevetia peruviana) – Também conhecido como Jorro-jorro.