Uma chuva intensa que atingiu Santa Catarina a partir do fim da tarde deste sábado (24) deixou cidades do Norte do Estado debaixo d’água. A água invadiu casas, causou deslizamentos, quedas de muro e afetou o trânsito. Entre as cidades mais atingidas estão Araquari e Joinville.
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Araquari, por exemplo, registrou em seis horas o acumulado de 192,4mm, praticamente o dobro de Joinville. Esse volume pluviométrico é o equivalente a dois meses de chuvas, informou a prefeitura.
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Araquari registrou 28 deslizamentos de terra. A água da maioria das ruas já baixou, mas ainda existem muitos pontos de alagamento na região. Não há famílias desabrigadas ou desalojadas.
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A Defesa Civil, Bombeiros Voluntários e Militares, equipe da Secretaria de Obras e Infraestrutura estão nas ruas atendendo aos chamados e contabilizando os prejuízos.
De acordo com o boletim na Defesa Civil, a chuva permanece com menor intensidade e o risco de deslizamento e enxurrada ainda é alto.
A Prefeitura orienta aos munícipes que só saiam de casa em caso de emergência e que, se tiverem alguma intercorrência, liguem para a Defesa Civil, através do 199, ou para os Bombeiros, 193.
Além disso, os moradores que tiveram prejuízos por conta da chuva devem enviar seus endereços e fotos para o número 47 98897-5969, para que seja feita toda a documentação e relato dos acidentes.
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Veja imagens das chuvas que atingiram o Norte de SC
Joinville está em alerta após chuvas
Conforme a prefeitura de Joinville, foi registrado na noite deste sábado um acumulado superior a 95 milímetros de precipitação em apenas 6 horas. Com isso, diversos pontos de alagamento foram registrados. Por este motivo, o Plano de Contingência avançou para o nível de alerta laranja.
Casas foram invadidas pela água, pessoas ficaram ilhadas e carros quase foram cobertos pela água em ruas alagadas. Os bairros mais atingidos foram Aventureiro, Boehmerwadt, Centro, Fátima, Guanabara, Itaum, Itinga, Jarivatuva, João Costa, Paranaguamirim, Petrópolis, Santo Antônio e Ulysses Guimarães.
Até o meio-dia deste domingo (25), foram atendidos 20 deslizamentos, 5 quedas de muro, 2 quedas de árvore e 23 alagamentos a residências. Na noite de sábado (24), o Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, com o suporte de grupos de jipeiros, foram acionados para fazer a remoção de 70 pessoas que estavam ilhadas no Terminal Central.
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A equipe segue de plantão pelo telefone 199, atuando com apoio do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, que pode ser acionado pelo 193, inclusive para a remoção de pessoas em áreas alagadas.
Com a chuva volumosa, além do risco de alagamento, podem ocorrer deslizamentos de terra. Essa condição exige atenção, principalmente das pessoas que moram próximo de rios e morros.
Em caso de alagamento, a orientação é evitar circular em áreas com água acumulada. Além disso, ter cuidado com crianças próximas de pontes e ribeirões em função da correnteza, que tende a aumentar.
Previsão para os próximos dias
De acordo com a Defesa Civil, durante o domingo (25), a influência de uma frente fria que atua no oceano e de um sistema de alta pressão em sua retaguarda ocasionam chuva persistente nas áreas do Baixo Vale do Itajaí ao Litoral Norte. Nas demais partes do Estado, o dia será com variação de nuvens e momentos em que o sol aparece.
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Entre a tarde e à noite, a combinação dos dois sistemas atuantes no Estado devem causar a formação de pancadas de chuva e de temporais isolados acompanhados de raios, rajadas de vento, eventual queda de granizo, rajadas de vento, alagamentos e enxurradas pontuais.
Já a segunda-feira (26), terá a presença de nebulosidade em todas as regiões desde a madrugada. No litoral e em áreas próximas, ocorre chuva a qualquer momento do dia devido a circulação marítima causada pelo sistema de alta pressão localizado no oceano.
A partir do final da manhã, um sistema de baixa pressão no Paraguai, deixa o tempo instável do Extremo Oeste aos planaltos. Nessas áreas são esperadas pancadas de chuva e temporais isolados acompanhados de raios, rajadas de vento, eventual queda de granizo e chuva pontualmente intensa. O risco é moderado a alto para ocorrências como destelhamentos, danos na rede elétrica, alagamentos e enxurradas pontuais.
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