Os problemas ginecológicos nem sempre podem ser esclarecidos por meio de exames físicos, raios X e ultrassonografia. Por isso, a videolaparoscopia é recomendada para ajudar a identificar dados importantes referentes à infertilidade ou às questões ginecológicas.
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– Com o diagnóstico laparoscópico, o médico consegue observar o interior da região pélvica. E se uma condição anormal for detectada, é possível solicitar uma cirurgia laparoscópica para correção da alteração – informa o ginecologista Joji Ueno, autor do primeiro livro brasileiro sobre videolaparoscopia/histeroscopia.
O procedimento consegue identificar uma série de problemas como endometriose, miomas, cisto de ovários, gestação ectópica (fora do útero), aderências e salpingite (inflamação das trompas).
– Alguns destes casos podem causar infertilidade e/ou gravidez de risco. Detectá-los é a maneira mais segura de tratar a paciente – diz Ueno.
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O procedimento é considerado bastante vantajoso em comparação à cirurgia tradicional (laparotomia). De acordo com Ueno, a videolaparoscopia oferece diagnóstico precoce e preciso; causa menos trauma e sangramento; reduz o risco de infecção; proporciona a resolução imediata de algumas patologias, com menor tempo de internação; assegura a volta às atividades normais após um período de sete dias; possibilita menor formação de aderências; e garante melhor resultado estético, sendo bem menos invasivo que o método tradicional.
No pós-operatório, a paciente fica em torno de 6 a 8 horas internada. É considerada uma cirurgia mais confortável, pois não é agressiva como a laparotomia e deixa menos cicatrizes. Além disso, causa bem menos dor o que favorece um retorno precoce às atividades cotidianas.
Para quais procedimentos é mais indicada:
? Retirada de cistos ovarianos, miomas e ovário.
? Tratamento de gestação tubária.
? Investigação sobre infertilidade.
? Diagnóstico e tratamento de endometriose.
? Esterilização (laqueadura tubárea).
? Histerectomia (retirada do útero).
Dentre as principais vantagens deste procedimento, Joji Ueno destaca:
? São feitas pequenas incisões (bem menores que a cirurgia tradicional).
? Causa menos dor durante o pós-operatório.
? Oferece menor risco de infecções.
? Deixa menos cicatrizes favorecendo a estética.
? Reduz o período de internação e gastos com medicamentos.
? Garante mais segurança e eficácia no diagnóstico e realização de procedimentos médicos.