Gal Costa, que morreu nesta quarta-feira (9) aos 77 anos, esteve em Santa Catarina pela última vez com a turnê A Pele do Futuro, em 10 de agosto de 2019. Na ocasião, ela fez show no Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis. Um dos momentos mais políticos do show foi quando ela cantou Brasil, de Cazuza. A canção marcou o fim da ditadura militar no Brasil.
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A turnê que Gal Costa apresentou em Floripa tinha participações especiais e icônicas, como Maria Bethânia, Marília Mendonça e Tim Bernardes. A Pele do Futuro foi um dos álbuns mais elogiados pela crítica durante toda carreira da cantora, principalmente as faixas Cuidando de Longe e Minha Mãe. Nele, ela relembrava sucessos gravados com novos arranjos e trazia novidades. Um destaque da performance era a interpretação da música Motor, cover da banda de rock Maglore, que não estava no disco mas foi incluída no line up.
Como sempre acontecia nos espaços da universidade, alguns ingressos foram distribuídos gratuitamente para estudantes. Em sorteio da rádio Itapema, outras três pessoas também venceram promoção e levaram um par de ingressos. Alguns fãs que foram ao espetáculo escreveram mensagens de carinho em evento da apresentação no Facebook: “obrigada por existir”, “impecável”, “inesquecível”.
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Em canal do YouTube, um fã publicou trecho do show marcante na UFSC em que Gal Costa cantava Brasil, música de Cazuza gravada em 1988, momento em que o Brasil vivia uma transição da ditadura militar para a democracia. A cantora afirmou que ela não estava no roteiro, mas que iria colocar pois “achava ela bem apropriada”. Os trechos da canção mostram revolta com a desigualdade social e afirmam “Brasil/Mostra a tua cara/Quero ver quem paga/Pra gente ficar assim”.
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