Após explosão de casos, Santa Catarina lidera o ranking nacional de estelionatos virtuais. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública revela mais de 64 mil registros apenas no último ano, demonstrando a modernização do crime, a fragilidade das vítimas e o desafio às autoridades. O time do NSC Total se desafiou em retratar o tema de forma chamativa no jornal impresso Diário Catarinense, do Santa e do A Notícia desta semana.
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Com participação central do fotógrafo do NSC Total, Tiago Ghizoni, da designer Ciliane Pereira e supervisão dos editores Augusto Ittner e Raquel Vieira, o trabalho resultou em cinco versões produzidas para destacar o alerta aos crimes virtuais.
Além disso, a superprodução mobilizou esforços das redações do NSC Total, da NSC TV e do G1. Foram mais de 12 celulares usadas para uma das versões, que faz uma montagem com os equipamentos para destacar o tradicional símbolo “alerta”, com predomínio da cor amarela e um ponto de afirmação no meio.
— Tecnicamente é uma foto complexa de ser realizada. Fotografar uma tela já tem muitos obstáculos. Imagina juntar 12 celulares diferentes em brilhos, cores, tamanhos e especificidades. Isso sem contar a quantidade de notificações que apareciam nos celulares. Mas com uma equipe muito competente, alcançamos um resultado muito satisfatório — conta Ghizoni.
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Do ponto de vista de design, a ideia também foi desafiadora, como explica Ciliane Pereira:
— A criação da capa iniciou antes de irmos ao estúdio para as fotos, partindo da ideia de utilizar o objeto que representa os golpes (celular) compondo juntos uma arte com um sinal de alerta, chamando a atenção para o problema. Convidamos os colegas da redação a colaborar com seus celulares, e foi um desafio lidar com os diferentes aparelhos, mas o resultado compensou, é sempre gratificante unir arte e fotografia na criação de capas.
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As gravações e fotografias aconteceram em um dos estúdios da NSC Comunicação em Florianópolis, sediada no Morro da Cruz.
Modernização do crime
— Onde as pessoas estão agora? Estão na internet, no telefone, no computador a maior parte do
tempo. Então eles (os criminosos) estão aplicando (os golpes) neste sentido, cada vez se modernizando mais — ressalta Guilherme Silva Araújo, especialista em Direito Criminal.

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