Um vazamento de amônia em uma empresa de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, deixou quatro pessoas internadas em estado crítico por intoxicação no hospital da região. A informação foi divulgada em uma coletiva do Corpo de Bombeiros na manhã desta segunda-feira (10).
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Além das quatro pessoas em estado crítico, outras 14 pessoas também foram encaminhadas ao hospital por inalação da amônia. Segundo os bombeiros, seis pessoas estão em estado moderado e as outras estão em estado leve.
— A respiração foi numa concentração menor e talvez por isso não houve fatalidades neste momento — explicou o sargento Duan Pedroso.
O caso aconteceu na noite deste domingo (9). Na ocasião, um funcionário notou o vazamento em um cilindro utilizado para procedimentos da empresa, entretanto, por não estar usando máscara, não conseguiu ficar no local e controlar a situação.
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Segundo o Corpo de Bombeiros de Chapecó, acionados pelo colaborador da empresa para atuar na ocorrência, não houve rompimento no cilindro. Os bombeiros realizaram a busca por vítimas e acionaram o Samu para atender os colaboradores atingidos pelo gás.
— No momento do vazamento havia a troca de turno de uma segunda empresa que fica logo à frente. Essas pessoas também foram atingidas […] As equipes orientaram as pessoas a deixarem o local por uma via segura, mas como o vazamento era grande, quem já estava lá fora também já estava respirando o gás e estava sendo intoxicado — explicou o sargento.
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O corpo de bombeiros também encontrou na segunda empresa afetada sete funcionários dentro de uma câmera fria, em um local que não foi atingido pelo gás. Os funcionários foram orientados a permanecerem no ambiente até o controle da situação. No total, 28 pessoas ficaram intoxicadas pelo vazamento do gás amônia.
— Quando o bombeiro chegou, as pessoas que estavam sendo atingidas pelo gás estavam fora dessa edificação. Então, a respiração foi numa concentração menor e talvez por isso não houve fatalidades nesse momento — diz.
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Os bombeiros não sabem se o vazamento do gás tóxico aconteceu por uma falha humana. Segundo as equipes, ainda é preciso fazer a perícia no local.
— O bombeiro não faz esse tipo de perícia. Entretanto, pelos relatos dos funcionários que estavam presos no local, foi uma falha em um momento de um procedimento realizado na empresa — finaliza o sargento.
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