Marta desabafou após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo feminina, na França, diante das anfitriãs. Entre as palavras estava o pedido para que outras mulheres abraçassem o futebol. Jovem jogadora do Avaí, Nati entendeu e aceitou o recado:
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— Marta pode contar comigo para essa tarefa. Eu vou promover o futebol feminino e ainda vai crescer muito mais – garante a menina de 10 anos, em recado direto para a rainha do futebol.
Na saída de campo, no último domingo, Marta avisou que o futebol feminino depende de mais mulheres. Ao falar que era preciso “chorar no começo para sorrir no fim”, deixou o alerta que serão necessário sacrifícios e dedicação. Recado que Nati entendeu.
— Achei maneiro. Tem de estar preparada para jogar 90 minutos e depois mais 30. Porque é melhor chorar no começo que chorar no fim. Isso é muito importante. Esse recado me encorajou ainda mais. A Seleção jogou muito bem, só ficaram chateadas por não terem continuado. Para mim, jogaram muito e poderiam ter passado – comentou.
Enquanto não veste a amarelinha e defende o Brasil em uma Copa do Mundo, Nati faz a sua parte para a modalidade crescer entre as meninas. Ela se tornou embaixadora da Copa Floripa Brasil, que será realizada em dezembro na Capital de Santa Catarina, torneio de base que Nati vai participar com time de meninas e expectativas de que outros se inscrevam. Por conta disso, nos próximos dias ela embarca para disputar dois campeonatos em times mistos em Paris, na França, e em Gotemburgo, na Suécia.
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Para a jovem de Florianópolis que rompeu barreiras ao ser a primeira garota a jogar entre meninos em uma equipe de base das primeiras divisões do Campeonato Brasileiro, por mais que a Seleção não tenha ido adiante no Mundial, é um momento de crescimento do futebol feminino e que pode surtir em surgimento de outras Martas, Formigas e Cristiane em um futuro próximo, como pediu a camisa 10 do Brasil.
— Acho que é um momento muito especial para o futebol feminino. Teve muita gente que foi para o estádio ver, que ligou as tevê para assistir. Para mim, o mais legal é ter mais visibilidade. Fico muito feliz o futebol feminino está crescendo, está ganhando visibilidade.