Um vídeo divulgado na internet mostra o momento em que um raio cai próximo à Casa Branca em Washington, nos Estados Unidos, e mata três pessoas. Uma quarta vítima foi levada ao hospital em estado grave. Todos visitavam um parque localizado em frente a residência presidencial no último dia 4. 

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O raio caiu perto de uma árvore a poucos metros da cerca que circunda o edicífio.

“Estamos tristes com a trágica perda de vidas. Nossos corações estão com as famílias que perderam entes queridos e estamos orando por aqueles que ainda lutam por suas vidas”, disse a Casa Branca em comunicado. 

Duas das vítimas estavam em Washington em uma viagem para celebrar os 56 anos de casado. O parque público costuma ficar cheio durante o verão do hemisfério Norte. 

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No dia do acidente, as temperaturas em Washington ultrapassaram 32,2°C, com sensação térmica de quase 38°C devido à alta umidade. Condições quentes e úmidas são propícias para descargas elétricas. 

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Atualmente, em média 23 pessoas morrem por ano após serem atingidas por raios no país. Com as mortes da última semana, o número de vítimas em 2022 subiu para 12 –uma a mais do que o total do ano anterior. 

Cientistas dizem que a emergência climática está aumentando a probabilidade de relâmpagos. Mais calor pode atrair mais umidade para a atmosfera, ao mesmo tempo que incentiva a rápida corrente ascendente -dois fatores- chave para partículas carregadas. 

Um estudo divulgado em 2014 na revista Science alertou que o número de relâmpagos nos EUA poderia aumentar em 50% neste século. Cada 1°C de aquecimento se traduziria em um aumento de 12%. 

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Além dos Estados Unidos, há evidências de que raios também estão disparando no Brasil, que já é o país mais atingido no mundo. 

Mesmo com o possível aumento nos episódios, as chances de alguém ser atingido é baixa, menos de uma em 1 milhão. Dos que são atingidos, cerca de 90% sobrevivem, de acordo com o Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC).

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