Uma lancha, com ao menos sete pessoas a bordo, naufragou no começo da tarde deste domingo (5) na Praia de Laranjeiras, em Balneário Camboriú. Não há relatos de feridos, e os ocupantes foram resgatados por equipes da Marinha e por integrantes de outras embarcações que estavam em volta.

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Rennan Azevedo, empresário dono da Escola Náutica Mirante em Balneário Camboriú, estava em uma embarcação próxima e viu o naufrágio. Segundo ele, tudo ocorreu bem rápido, e logo boa parte da lancha estava submersa.

Para resgatar quem estava a bordo, várias pessoas pularam no mar com coletes salva-vidas. Pessoas com motos aquáticas também ajudaram no resgate. Pouco tempo depois, a Marinha chegou. A corporação deve investigar as causas do incidente.

Segundo Rennan, a embarcação parecia ter cerca de 20 pés, e embarcações como esta podem receber até oito pessoas.

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Veja o momento que a lancha afunda

A Capitania dos Portos de Itajaí se manifestou por nota, e disse que ouviu a tripulação da lancha, e que instaurou um Inquérito Administrativo para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades relacionadas ao acidente. Veja a nota na íntegra:

“A Marinha do Brasil informa que a Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí (DelItajai) tomou conhecimento, em 5 de janeiro de 2025, do naufrágio da embarcação de esporte e recreio inscrita como “CASAL DIAS”, ocorrido na Praia de Laranjeiras, em Balneário Camboriú (SC).
A DelItajai enviou prontamente uma equipe ao local para verificar a ocorrência e colher as informações pertinentes. Na ocasião, os tripulantes foram ouvidos a fim de prestarem os devidos esclarecimentos sobre o incidente. A embarcação e os sete tripulantes foram levados em segurança para a Marina Tedesco, local de armazenamento da referida embarcação.
Ressalta-se que não houve vítimas e também não foram encontrados indícios de poluição hídrica, como vazamento de óleo, tampouco danos ao ordenamento do espaço aquaviário da região.
Ainda, foi instaurado um Inquérito Administrativo para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades relacionadas ao incidente. Concluído o procedimento e cumpridas as formalidades legais, o inquérito será encaminhado ao Tribunal Marítimo, no prazo de até 90 dias, para a devida distribuição, autuação e posterior remessa à Procuradoria Especial da Marinha, que adotará as medidas previstas no Art. 42 da Lei n° 2.180/54.
A Marinha do Brasil incentiva a participação da sociedade na comunicação de possíveis irregularidades e ocorrências relacionadas à segurança da navegação, que podem ser reportadas pelos telefones 185 (número destinado a emergências marítimas e fluviais, além de pedidos de auxílio), (47) 99182-2012 (contato direto com a DelItajai) ou por e-mail no endereço delitajai.ouvidoria@marinha.mil.br.
Por fim, reiteramos o compromisso em preservar a segurança da navegação, no mar aberto e nas hidrovias interiores, a salvaguarda da vida humana e a prevenção da poluição hídrica por parte de embarcações, plataformas ou suas instalações de apoio.”

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