O incêndio no depósito de combustíveis no Distrito Marechal Bormann, em Chapecó, já dura cerca de 10 horas. O tanque onde o fogo começou, por volta das 6h30 desta segunda-feira (13), tinha possibilidade de colapsar por volta das 15h, segundo o sargento Duan Pedroso da Silva, do Corpo de Bombeiros, que atua no local.

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Ainda por volta das 15h, outro tanque também atingido pelo fogo começou a emitir gases pelo topo, indicando um possível rompimento na estrutura. Além disso, o vazamento de combustível e explosões continuavam no local.

Risco de explosão e fumaça tóxica: incêndio em depósito de combustíveis deixa Chapecó em alerta

Enquanto isso, um canhão fixo é usado para resfriar outros tanques. O equipamento possibilita que as equipes fiquem longe do foco do incêndio, devido ao calor.

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Assista o relato do sargento:

O presidente do Sindipostos de Chapecó, Zamir Galli, afirmou que ainda é muito cedo para analisar o impacto do incêndio na distribuição de combustíveis na cidade. A maioria tem buscado em outras distribuidoras, na cidade de Xaxim, por exemplo.

A MaxSul, empresa onde o incêndio acontece, suspendeu o carregamento e descarregamento na base em Chapecó já pela manhã, e disponibilizou frete para carregamento em bases da empresa no Paraná, Rio Grande do Sul e em Itajaí, Litoral Norte catarinense.

A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) atua no apoio ao combate ao incêndio. O trânsito na rodovia SC-480, na altura do quilômetro 150,6, segue em meia pista, sendo controlado próximo à empresa, local do incêndio.

Entenda o caso

O caso ocorreu por volta das 6h30, em um depósito localizado no Distrito Marechal Bormann. De acordo com as primeiras informações, coletadas pela NSC TV, houve explosões no local. Chamas estavam altas e a fumaça se espalhou pela região.

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Conforme a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), a suspeita é de que o incêndio tenha iniciado em uma bomba de abastecimento. No entanto, as causas ainda não foram identificadas.

Incêndio em depósito de combustíveis de Chapecó pode contaminar solo e água

Também não há informações de feridos. Funcionários relataram que não havia pessoas no local no momento em que as chamas iniciaram. A empresa é uma distribuidora de combustíveis, com capacidade para armazenar 15 milhões de litros.

A rodovia SC-480, que dá acesso ao Rio Grande do Sul, foi parcialmente bloqueada por conta das chamas e segue no sistema siga e pare. Ainda não há previsão de liberação do trecho. Para os motoristas que circulam por Chapecó, a rota alternativa é o acesso ao Contorno Viário Oeste.

Segundo os bombeiros, o calor é intenso nas células onde ocorre o incêndio. Por conta disso, equipes atuam no resfriamento dos tanques, principalmente naqueles que ainda não foram atingidos. Para o combate, é usada uma água com espuma, mas que não atende a demanda necessária para a extinção no momento. Cerca de 35 bombeiros atuando e 15 caminhões trabalham no local.

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Além disso, devido a um problema nos dutos de armazenamento, há vazamento de combustível no local. Por isso, os bombeiros atuam para evitar que o fogo chegue até os tanques maiores, com capacidade de quatro milhões em produtos.

Fumaça tóxica

De acordo com Luciano Hünning, coordenador da Defesa Civil do município, o incêndio provoca nuvens de fumaça considerada tóxica. Por conta da chuva, ela tem se dissipado, no entanto, a equipe segue monitorando a situação no local.

— Ela pega essas partículas e joga para o chão. Então, por enquanto, nós temos esse fator favorável. Temos os caminhões de combate de incêndio do Corpo de Bombeiros trabalhando à distância porque tem os fatores de risco de explosão e, nesse momento, está deslocando o caminhão de apoio utilizado no aeroporto, porque a fumaça também interfere na movimentação aérea — explica.

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