Após ser mordido por uma cobra jararaca (Bothrops jararaca) na mão direita, um homem de 58 anos a levou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarujá (SP). Imagens mostram o paciente segurando o animal, que estava com a boca aberta. As informações são do g1.
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O homem teria dado entrada na UPA do Perequê sozinho, segurando o animal vivo em uma sacola plástica, conforme nota da Prefeitura de Guarujá. O Grupamento de Defesa Ambiental (GDA), da Guarda Civil Municipal (GCM), se dirigiu até o local para apanhar a cobra.
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Segundo um relato da vítima aos guardas, ele estava no trabalho quando notou a presença do animal. Ao tentar retirar a cobra do local, ele foi mordido.
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Ele não conhecia a espécie da serpente e, por isso, a levou até a unidade de saúde para que um médico pudesse identificá-la e aplicar o soro antiofídico.
Isso aconteceu no início do mês, dia 5 de agosto. Durante o atendimento, o paciente foi medicado e encaminhado ao Hospital Santo Amaro (HSA).
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O animal foi recolhido pela equipe da GDA, e solto no Morro da Barra, próximo à Santa Cruz dos Navegantes.
O estado de saúde do paciente não pôde ser atualizado porque o HSA não retornou o g1 até a última atualização da matéria.
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Veja o vídeo com a cobra
Animal causa mais acidentes no país
A cobra é comum na região da Baixada Santista, conforme explicou o biólogo Daniel Monteiro Bortone ao g1.
— Esse grupo das jararacas é o que mais causa acidentes no Brasil. Isso por ser [formado por] várias espécies diferentes, que estão distribuídas por todo o país — afirma.
Ainda de acordo com o profissional, a jararaca é peçonhenta. Isso significa que ela utiliza o veneno para se defender quando se sente ameaçada.
— Tem ação no local da picada. Provoca dor forte, inchaço, hemorragia — esclarece Daniel.
Caso alguém seja mordido, as recomendações são beber água, lavar o local com água e sabão e buscar atendimento no pronto-socorro.
— Não se deve fazer cortes em volta da picada, tentar sugar o veneno e muito menos fazer torniquete quando se é picado por serpentes. Tudo isso só piora a condição do acidentado — conclui.
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*Sob supervisão de Andréa da Luz
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