O crescimento de furtos e roubos em obras está preocupando empresários e profissionais da construção civil em Joinville e Santa Catarina. Em janeiro deste ano, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública, o Estado teve 7% a mais de ocorrências deste tipo se comparado ao mesmo período em 2022.
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O tema foi debatido em reunião do Conselho de Entidades, em Joinville. Conforme o presidente da Associação dos Comerciantes de Material de Construção (Acomac), José Haveroth, o problema está causando prejuízo ao setor.
— Dias atrás cheguei na minha obra, no bairro Boehmerwaldt, que está em fase final de acabamento, e encontrei o prédio arrombado. Entraram no local para furtar fios e ferramentas — afirma.
Em abril, no outro lado da cidade, no bairro Aventureiro, o construtor Tiago Campos passou por uma situação parecida. Ao chegar para trabalhar, encontrou o imóvel com as portas arrancadas, parte do gesso destruído e os fios e tomadas foram levados.
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Outro construtor que foi prejudicado pelos crimes é Tiago Campos, que sofreu um prejuízo de pelo menos R$ 5 mil com furto de ferramentas e fio elétrico. Além disso, ele destaca o retrabalho e atrasos nas obras.
— Se contar os investimos que tive que fazer em segurança e alarme já ultrapassou o valor de R$ 5 mil — lamenta.
Para ele, a cidade precisa reforçar a segurança nos bairros e a polícia deveria descobrir quem está comprando os materiais furtados.
Em maio, a preocupação com o aumento da violência foi um dos temas discutidos em reunião do Conselho das Entidades com representantes da Associação Empresarial de Joinville (Acij), Acomac, Associação de Joinville e Região da Pequena e Microempresa (Ajorpeme) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
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