O 7 de Detembro deste ano marca os 200 anos da Independência do Brasil. Dom Pedro I declarou a separação de Portugal e se tornou a figura que representa esse marco brasileiro. Para celebrar a data, um símbolo da realeza foi trazido ao país: o coração do ex-imperador. A relíquia está conservada há 187 anos e intriga população. O professor de Química da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Amarildo Otavio Martins, explica como funciona o processo.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp

Durante 20 dias, a exposição Um coração ardoroso: vida e legado de D. Pedro I está disponível no Palácio Itamaraty, em Brasília, pelo Ministério das Relações Exteriores e a Fundação Biblioteca Nacional. A mostra iniciou em 25 de agosto e vai até 8 de setembro. Trazer o símbolo ao Brasil foi um esforço internacional que passou por diversas autorizações portuguesas, como o Instituto Médico Legal da Universidade do Porto e a Câmara de Vereadores da cidade. Isso porque desde a morte do ex-imperador, o órgão conservado jamais havia saído de Porto, em Portugal. No local de origem, o coração de Dom Pedro I é armazenado na igreja da Lapa.

7 de setembro: confira 3 roteiros para aproveitar o feriado

Permanecer com o coração no país de origem e o corpo no país que amou foi um desejo em vida de Dom Pedro I. Ele morreu em 1834 de tuberculose. Na época, o formol ainda não existia – um químico alemão só descobriu o produto mais de 30 anos depois. Para saber como foi o processo de conservação do coração, assista ao vídeo.

Continua depois da publicidade

Por que 7 de setembro é feriado?

Veja vídeo sobre como o coração de Dom Pedro I é conservado