A mini-Oktoberfest, organizada para embalar a final da Copa, só explodiu mesmo quando o árbitro deu a partida por encerrada. Até então, o que se viu no setor 3 da Vila Germânica foi uma torcida quase sempre silenciada, às vezes tensa. A própria festa pelo gol durante a prorrogação, e que garantiu o título aos alemães, rapidamente se arrefeceu com a falta sobre Messi na entrada da área da Seleção da Alemanha. O fantasma de um empate calou os já calados torcedores de Blumenau, mas aí era tarde.
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O argentino errou a cobrança e, a poucos minutos do fim, deixou o caminho livre para a vitória alemã. Jogo encerrado, a banda subiu ao palco e atacou com marchinhas. Agora, sim, havia uma Oktoberfest.
>> Veja imagens do repórter Anderson Silva da festa após o tetracampeonato alemão:
Torcedores antes contidos cantam e dançam, pai e filho choram abraçados à bandeira da Alemanha, outros sobem na mesa e gritam “Deutschland!”, enquanto muitos fotografam ou filmam a comemoração. Muitos deles vestem trajes típicos ou trazem as cores do país pintadas no rosto.
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Ainda antes do início da partida, Baltazar Ribeiro festejava o sucesso de vendas: desde às 10h na Vila Germânica, já havia negociado, a R$ 20, todas as 50 bandeiras que havia trazido para o evento.
Em um universo de 3,5 mil torcedores, tinha em menor número quem desejasse a vitória argentina. De Indaial, Valmir dos Santos chegou usando a camisa 10, de Messi, e apostava na vitória do time por 2 a 1. No fim do jogo, reconheceu a qualidade do adversário:
– Foi merecido. Mas queria que fosse para os pênaltis.