Um sapo-cururu fêmea foi encontrado com a boca colada e precisou ser socorrido em Jaraguá do Sul, Norte de Santa Catarina, nesta terça-feira (20). É o segundo caso deste tipo registrado na cidade em 2024. 

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De acordo com Christian Lempek, biólogo da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), ele precisou utilizar óleo mineral, cotonete e uma colher para remover a cola. O caso revoltou o profissional. 

— O ser humano é muito maldoso. Tu pode não gostar de algum bicho, mas não é por isso que tu precisa fazer mal pra ele. Estou cansado de pegar sapo com a boca colada. É muita sacanagem com os bichos — lamenta.

Fotos do resgate de sapo com boca colada em SC

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Como o sapo estava debilitado, o biólogo fez uma “casa” improvisada para o animal com banheira, toca e larvas, que servem de comida. Depois de recuperado, o sapo deve ser colocado novamente na natureza.

Conforme Christian, caso o animal não tivesse sido resgatado, provavelmente morreria de fome, porque não conseguiria se alimentar.

Sapo-cururu (Rhinella marina)

Este é o mais famoso anfíbio da fauna brasileira. Suas características são pele rugosa e cabeça cheia de glândulas. Quando tocadas, elas espirram um líquido com cheiro desagradável e tóxico.

Se ingerido pelo seu predador, mata. Os sapos machos medem cerca de 14 centímetros, enquanto as fêmeas medem 17 centímetros, chegando a pesar 2,65 quilos.

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