A carcaça da baleia que estava boiando na Praia da Armação, em Florianópolis, desde o último sábado (5) não pode ser retirada na manhã desta quinta-feira (11). A equipe da R3 Animal, estava no local tentando remover o animal em decomposição, mas não foi possível concluir a ação devido às condições da maré e do local que a carcaça se encontra.
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A R3 Animal informou que a retirada da baleia não foi feita de forma imediata, quando a carcaça apareceu na praia, por conta do tamanho do material biológico e porque estava em um local de difícil acesso. Segundo o órgão, era necessário avaliar, em parceria com a prefeitura, qual seria a maneira adequada de retirar o animal.
“Pedimos a compreensão da comunidade (…) É preciso que as condições de acesso estejam boas, para então a equipe poder realizar o trabalho de forma segura”, justificou a R3 Animal em nota.
A bióloga Regina Reis, assistente técnica do R3 Animal que estava no local, explicou a situação:
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— Infelizmente a maré ainda não atingiu o pico de maré baixa, o que dificulta o resgate da carcaça, uma vez que ela está parcialmente enterrada. Nós aguardamos no local por um tempo, para avaliar a possibilidade de retirá-la, mas a maré não mudou.
Até o momento da publicação da matéria, antes da última atualização, a informação do NSC Total era de que a baleia havia sido retirada.
Carcaça da baleia preocupa banhistas
Os moradores e banhistas da Praia da Armação estavam reclamando do mau cheiro da carcaça da baleia e das más condições da água. Cintia Vaz Aydos, que participa de um grupo de natação no mar naquela região da praia, disse que seu grupo precisou cancelar as aulas nesta semana.
VÍDEO: Baleia em decomposição há 5 dias em praia de Florianópolis preocupa banhistas
— No grupo de natação do Treinos e Travessias tem alguns oceanógrafos. Eles falaram com mais outros colegas que são pesquisadores e acharam melhor a gente não nadar lá, por conta do risco de contaminação da água — diz Cintia.
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Confira o vídeo da tentativa de retirada da baleia
(Vídeo: Divulgação, Arquivo Pessoal)
*Sob supervisão de Diane Ziemann
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