Os bombeiros voluntários e militares de Santa Catarina começaram nesta quarta-feira a auxiliar no trabalho de resgate às vítimas de Brumadinho, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Os grupos atuam em frente distintas, porém fundamentais para o sucesso da operação, como apontou o tenente do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, Pedro Aihara.
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Em entrevista coletiva pela manhã, ele destacou que os militares estão atuando na "zona quente", diretamente na localização e resgate de corpos. Nesta quinta-feira, um dos cães de Santa Catarina que compõe a equipe localizou uma vítima já sem vida. Em vídeo, o subtenente Valério Pereira, de Blumenau, explicou como se dá a atuação do grupo.
Já os bombeiros voluntários, sob a coordenação dos bombeiros militares de Minas Gerais, trabalham no bairro Parque da Cachoeira, que teve a parte mais baixa soterrada pela lama de rejeitos. Conforme explicou Aihara, eles estão na chamada "área morta", onde coletam materiais e informações que contribuem para a posterior localização de vítimas.
A equipe de bombeiros militares deve ficar na área estipulada por oito dias consecutivos, quando uma nova equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina vai chegar para fazer a rendição e alterar os homens e mulheres que realizarão os trabalhos. A alternância deve persistir até o término das operações em Brumadinho, que pode durar meses.
De bombeiros voluntários são 28 do Estado. Eles partiram no sábado, um dia após a tragédia, rumo a Minas Gerais. A expectativa é de que fiquem em Brumadinho por ao menos oito dias.
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– Localizar sobreviventes, depois corpos e ajudar de forma geral no que for necessário, conforme equipe de coordenação local – explicou Vinotti sobre as ações que o grupo pode desempenhar.