O Corpo de Bombeiros de Guabiruba, cidade da região de Brusque, no Vale do Itajaí, foi acionado na manhã deste domingo para remover duas serpentes do telhado de uma casa no bairro Aymoré.
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As serpentes, da espécie caninana tinham cerca de dois metros de comprimento e para que se localizasse os animais, parte da cumeera teve que ser retirada.
Após a captura, as cobras foram soltas no Aymoré em um bioma similar, mas longe de residências. Ninguém se feriu.
Assista ao vídeo dos bombeiros liberando as cobras:

Como evitar acidentes
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– Usar botas
No corte de vegetação e limpeza de terrenos, o uso de botas evita até 80% dos acidentes com cobras;
Antes de calçar as botas, verifique se não há aranhas, escorpiões ou outros animais peçonhentos na parte interna;
– Proteger as mãos
Não coloque as mãos em frestas, tocas, cupinzeiros, ocos de troncos etc;
Use um pedaço de madeira para verificar se não há animais nesses locais;
Utilize luvas para limpeza doméstica;
– Acabar com os ratos
A maioria das cobras alimenta-se de roedores. Por isso, mantenha sempre limpos os terrenos, quintais e plantações, evitando atrair esses predadores;
– Conservar o meio ambiente
Os desmatamentos e queimadas, além de destruírem a natureza, provocam mudanças de hábitos dos animais, que se refugiam em celeiros ou mesmo dentro de casas;
Evite matar os animais, pois eles contribuem para o equilíbrio ecológico.
O que fazer em caso de acidentes
Manter a vítima calma e deitada, evitando movimentos para não favorecer a absorção do veneno;
Tentar manter o membro afetado no mesmo nível do coração ou abaixo dele;
Localizar a marca da mordedura, limpar o local com água e sabão e cobrir com um pano limpo;
Remover anéis, pulseiras e outros objetos que possam suprimir a circulação, em caso de inchaço do membro afetado;
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Manter o paciente hidratado, oferecendo apenas água;
Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento necessário. Se possível, levar o animal para que seja identificado e para que a vítima receba o antiveneno específico. Caso não seja possível, tentar observar algumas características ou então tirar uma foto ou filmar;
Não faça torniquete, não amarre o membro atingido, pois esta medida impede a circulação do sangue, podendo produzir necrose ou gangrena;
Não corte ou perfure o local da picada para evitar hemorragia ou infecção;
Não sugue o local da picada;
Não dê remédios caseiros, cachaça ou outro produto para a vítima.
Fonte: Dive/SC.
Telefones úteis
Corpo de Bombeiros: 193
Centro de Informações Toxicológicas: 0800 643 5252
Centro de Informações Toxicológicas WhatsApp: (48) 99902-2683 – apenas para envio de imagens, em seguida, entrar em contato por telefone
Fonte: CIT – Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina.