Um vídeo de um biólogo de Jaraguá Sul, no Norte de Santa Catarina, mostrando a “hospedagem” de uma cobra píton, espécie da Ásia, na casa da mãe viralizou nas redes sociais neste sábado (17). No caso, ele se diverte provocando e assustando ela com o animal. O conteúdo tinha mais de 21 mil curtidas quando esta notícia foi publicada.

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De acordo com o biólogo Christian Raboch Lempek, da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), a cobra píton, espécie exótica vinda da Ásia, foi encontrada “roubando” um galinheiro em maio deste ano. Por ser uma cobra exótica, não podia ser devolvida à natureza e foi levada para o órgão municipal, mas a curiosidade dos moradores o fez mudar de planos. 

Fotos da cobra asiática na casa de biólogo em SC

— Durante esse período, muitos curiosos ligaram ou foram até a Fujama. Para evitar estresse ao animal, levei a cobra para casa durante um dia — explica. 

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O plano, porém, sofreu “resistência” da mãe do biólogo. Após ele falar que precisaria deixar a cobra no banheiro, por exemplo, a mulher já ficou receosa: “Não. Isso vai entrar no box”. 

Quais são as cobras mais comuns em SC

Depois, enquanto ela limpava a gaiola, o biólogo mostra as imagens dele se aproximando com a cobra de três metros de comprimento e 20 quilos da familiar, o que causou um susto na mãe. 

— Sai, sai daqui com isso — ri, com medo. 

Ainda segundo Christian, a píton tinha acabado de comer uma galinha e precisava ficar parada para digestão. No dia seguinte, um carro do Instituto do Meio Ambiente (IMA) buscou o animal, para alívio da mãe. 

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— Feliz. Vai embora — brinca, em alívio.

Impactos que o animal pode causar na fauna

Segundo informações do g1, caso alguma espécie exótica se instale em uma região onde ela não é nativa, há chances de causar um desequilíbrio ecológico por não possuir predadores naturais.

— Muito importante o resgate deste bicho, ela pode causar um desequilíbrio gigantesco na nossa fauna. Fica muito grande, come muito e não tem predador quando adulta. É só vocês verem o desequilíbrio ecológico que ocorre na Flórida por conta das pítons — cita Lempek.

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