Uma carcaça de baleia está desde o último sábado (5) se decompondo na água da Praia da Armação, no Sul da Ilha de Santa Catarina, fazendo com que os moradores e banhistas reclamem do mau cheiro e fiquem receosos pelo risco de contaminação. Imagens impressionantes feitas pelos moradores mostram os restos do animal boiando na água. (Veja abaixo)

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Veja o vídeo da baleia

Segundo moradores locais, até esta quarta-feira (10), os ossos da baleia já soltaram, e a gordura e o músculo do animal já foram comidos. Cintia Vaz Aydos, que faz aulas de natação no mar naquela região da praia, disse que a graxa do couro da baleia que restou da carcaça está soltando um odor forte.

O grupo de natação no mar Treino Travessias, do qual Cintia participa, precisou cancelar as aulas na Praia da Armação, por conta do risco de contaminação pelos restos da carcaça da baleia. Os oceanógrafos do grupo acreditam que a água não está própria para o banho.

Porém, a última medição feita pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) realizada nesta terça (9) mostra que o mar está próprio para banho em frente à igreja da Armação.

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Segundo Cintia, a carcaça que já está há 5 dias em decomposição ficou batendo nas pedras da praia, próxima ao deck e à Igreja São Joaquim, e até o momento nenhum órgão público se manifestou sobre a retirada do animal.

— Fica uma briga de órgãos para ver quem tira, e ninguém tira o bicho dali, é isso que está acontecendo. — afirma Cintia.

O NSC Total contatou a Associação R3 Animal para questionar sobre a retirada do animal. O órgão confirmou a existência da carcaça e informou que quando houver condições favoráveis a carcaça deve ser retirada.

Entidades avaliam retirada da baleia

De acordo com a Associação R3 Animal, a carcaça se encontra em um local de difícil acesso para fazer a remoção de forma segura. “Recebemos alertas sobre ela e estamos, em parceria com a Prefeitura de Florianópolis e Comcap, avaliando a melhor maneira de retirar a carcaça do local. Pedimos a compreensão da comunidade”, diz a R3 em nota.

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A nota explica ainda que, devido ao tamanho do material biológico e do local, nem sempre é possível fazer a remoção imediata. “É preciso que as condições de acesso estejam boas, para então a equipe poder realizar o trabalho de forma segura, (…) o que será feito assim que houver condições e maquinário adequados”, finaliza.

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