Hoje, 14 de março, faz um ano do assassinato de Marielle Franco. O crime ganhou repercussão internacional. Para lembrar a data e exigir esclarecimentos da morte ainda não totalmente elucidada, estão programadas manifestações em várias cidades incluindo palestras e eventos culturais com música, teatro, dança. Em Florianópolis, a partir das 19h, tem sarau de poesia na Escadaria do Rosário.

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O evento tem o mesmo palco do ano passado, lugar em que as pessoas se concentram em vigília com velas e flores. Na UFSC, a partir das 9h, tem Aula Magna no auditório da reitoria, com as palestrantes Cristiane Sabino e Cris Tupan. Na sequência, vários centros acadêmicos fazem atos, como o do Serviço Social.

Ainda na Capital, às 14h30min, no auditório da superintendência da Polícia Federal, haverá a palestra “Prevenção e Autodefesa Feminina Contra a Violência Urbana”. Os atos em memória da vereadora assassinada continuam dia 19, quando às 16h, haverá uma sessão solene na Câmara de Vereadores. A homenagem à Marielle Franco é iniciativa da bancada do PSOL e terá a presença de Guilherme Boulos.

Apesar das prisões, ainda resta saber quem mandou matar

A vereadora do PSOL do Rio de Janeiro foi executada com quatro tiros na cabeça, por volta das 21h30min, quando voltava para casa, no bairro do Estácio, no Centro de Rio.

O carro onde estava foi seguido pelos matadores desde que ela saiu de um evento na Casa das Pretas, na Lapa. Na emboscada também foi assassinado o motorista Anderson Gomes. Um ano depois, na última terça-feira, 11, a polícia prendeu dois suspeitos de serem os executores do duplo homicídio. Foram localizados o policial militar reformado Ronnie Lessa, que teria atirado; e Élcio Vieira de Queiroz, ex-policial militar, acusado de dirigir o carro. Resta esclarecer quem mandou matar e o motivo do crime.

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