O DJ Alok publicou um vídeo no Instagram onde chora ao contar como o pai, DJ Juarez Petrillo, conseguiu sair do festival “Universo Paralelo” durante o ataque do movimento extremista Hamas, em Israel. Ele contou que o pai estava prestes a se apresentar quando o bombardeio iniciou. As informações são do g1.
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— Meu pai conseguiu entrar num carro e saiu de lá, o carro de trás que tinha conhecidos dele foi baleado —, contou. O DJ ainda disse que o pai se abrigou em um bunker, onde ficou seguro.
Alok descobriu que Juarez estava em Israel pelas redes sociais.

— Até queria ter mais convívio com o meu pai. Tudo que eu queria agora é poder abraçar ele, acolher ele, mas infelizmente muitas pessoas não vão poder fazer isso.
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O festival é organizado por uma produtora israelense e, conforme Alok, Juarez foi contratado para tocar e licenciou o nome “Universo Paralello” para a organização. Ao g1, a assessoria de imprensa do DJ informou que o pai do artista estava em Tel Aviv esperando para voltar ao Brasil, até a última segunda-feira (9).
Assista o vídeo:
Na mesma publicação, Alok lamentou as mortes em decorrência do conflito.
— Desculpem, mas com o peso das notícias, imaginar a dor dos familiares e ainda assim ler tantos comentários absurdos e perversos é de cortar o coração. Minha solidariedade a todas as vítimas inocentes e famílias devastadas por essa guerra.
A organização do festival lamentou os ataques e disse que Israel é reconhecida pelos grandes eventos eletrônicos.
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Ataques em Israel
No sábado (7), dia de um feriado judaico, o Hamas promoveu um ataque surpresa a partir da Faixa de Gaza, um estreito território palestino localizado entre o Sul de Israel, o Mar Mediterrâneo e o Egito. Desde então, forças militares dos dois lados têm protagonizado um fogo cruzado de mísseis.
Pelo lado israelense, aos menos mil pessoas morreram pelos ataques por terra, ar e mar até esta terça (10). Em resposta, Israel promoveu bombardeios na Faixa de Gaza que mataram ao menos 830 pessoas, também em um intervalo de três dias.
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Os números de vítimas foram divulgados pelas autoridades de cada território. O governo israelense comunicou ainda ter matado 1,5 mil combatentes do Hamas em seu território.
Entre as mortes em Israel, duas delas envolviam brasileiros: tratam-se dos gaúchos Ranani Nidejelski Glazer e Bruna Valeanu. Há ainda uma brasileira desaparecida.
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Israel também realiza um cerco total à Faixa de Gaza, que impede o fornecimento de alimentos, eletricidade, combustível e água ao território.
Além disso, o governo israelense convocou 300 mil militares da reserva e pretende uma invasão à área sob domínio do Hamas, que, em resposta, ameaça matar reféns de Israel. Ao ordenar a estratégia, o ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, afirmou lutar contra “animais”.
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Diferentemente de Israel, que conta com bunkers e um sistema de inteligência para tentar se prevenir de ataques, o que falhou desta vez, a Faixa de Gaza não tem estruturas deste tipo.
O conflito também chegou ao Norte de Israel, na fronteira com o Líbano, a partir de onde o grupo paramilitar libanês Hezbullah, que apoia a causa palestina, também promoveu ataques a israelenses, que contra-atacaram.
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