A camisa 80, em homenagem à avó Maria Elísia, que virou octogenária em fevereiro, será utilizada pelo zagueiro Victor Ramos na Chapecoense. Ele já estava treinando no clube deste o final de semana mas foi oficialmente apresentado nesta quinta-feira.

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– Quando vou para um clube grande, como a Chapecoense, foi para fazer história e ganhar títulos – afirmou o zagueiro que já foi tricampeão baiano pelo Vitória (2009, 2013 e 2016), campeão da Copa do Brasil pelo Palmeiras (2015) e campeão da Supercopa da Bélgica (2009) e da Copa da Bélgica (2010-11) pelo Liége.

A negociação com a Chapecoense vinha desde o início do ano. De acordo com o diretor executivo do clube, Rui Costa, houve a paciência de esperar ele rescindir com o Monterrey, do México, para diminuir os custos na transação. Além disso o zagueiro teria reduzido sua pedida salarial e ainda recusado ofertas mais vantajosas posteriormente, afirmou o diretor.

Rui Costa disse que o anúncio do jogador após ter encerrado a questão em que o Inter pedia punição ao Vitória por suposta inscrição irregular de Victor Ramos, foi coincidência e não interferiu na negociação.

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Victor Ramos disse estar muito feliz em Chapecó onde foi bem recebido tanto pelos companheiros, nos treinamentos, quanto na cidade, onde tem recebido apoio até nos restaurantes.

– Agradeço a todos o esforço, à cidade que me acolheu de braços abertos e por onde passei sempre dei o meu máximo, se precisar dar carrinho de cabeça, bater a cabeça na trave, farei – afirmou o jogador, mostrando muita disposição.

Aos 27 anos o zagueiro disse estar diferente fora de campo, casado e longe da badalação.

Esta será a terceira vez que o jogador vai atuar sob o comando de Vagner Mancini, ambas no Vitória. A primeira foi em 2009 e, a segunda, no ano passado.

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– Estou feliz em revê-lo e poder trabalhar com ele novamente – destacou.

O jogador já foi inscrito no Boletim Informativo Diário (BID) e pode atuar inclusive no Campeonato Catarinense. Mas ainda precisa aprimorar a parte física e brigar por seu espaço no time.

Ele não atua desde o ano passado mas vinha trabalhando com um “personal trainer”.

– Ninguém tem no contrato que vai ser titular, vou lutar por meu espaço, onde cheguei busquei e joguei, futebol é dentro das quatro linhas – projetou.

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