O Cruzeiro empatou com o Atlético-MG, na tarde deste domingo, por 1 a 1, no Mineirão. Na partida válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, Willian desencantou em clássicos e abriu o placar para o time comandado por Mano Menezes. O atacante ainda desperdiçou um pênalti aos 45 minutos do segundo tempo. Victor fez a defesa. Substituto de Patric, Carlos marcou o de empate para a equipe visitante.
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Com a igualdade deste fim de semana, o Galo segue na vice-liderança, com 49 pontos, cinco atrás do líder Corinthians. O Cruzeiro, por sua vez, vai a 29 e encerra a rodada na 14ª colocação, com dois a mais que o Coritiba, primeiro da zona de rebaixamento.
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O visitante suportou os dez minutos iniciais de pressão do dono da casa e foi quem controlou as ações do jogo, mesmo que sem tanta produtividade. Com mais volume de jogo, a equipe de Levir Culpi trocou muitos passes na faixa central do campo. As melhores oportunidades, contudo, saíram dos pés de Marcos Rocha e Luan, dupla que se posicionou pelo lado direito do gramado. O lateral-direito do Galo deixou Lucas Pratto em ótimas condições no primeiro tempo na principal chance alvinegra, mas o argentino desperdiçou.
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Embora fosse mandante, a Raposa se posicionou no campo de defesa, saindo nos contragolpes. O próprio esquema adotado por Mano Menezes indicou isso. Sem um centroavante fixo – Vinícius Araújo e Leandro Damião ficaram fora para a entrada de Marquinhos -, o time celeste contou com um ataque bastante veloz, que propiciou as chegadas em velocidade.
Mesmo com a postura adotada, o Cruzeiro marcou o seu gol em outro tipo de lance. Patric cometeu erro na saída de bola e entregou a posse para Willian. O camisa 25 do time bicampeão brasileiro finalizou entre as pernas de Victor, que também falhou no lance, e abriu o placar no primeiro tempo.
Levir Culpi tentou melhorar a ofensividade do Atlético ao sacar Patric, improvisado na linha de atacantes, e colocar Carlos. A mudança, contudo, não surtiu efeito, sobretudo porque dois dos pilares na construção do jogo – Rafael Carioca e Giovanni Augusto – encontraram dificuldades na criação.
Se o Galo foi quem teve mais volume de jogo em condições normais – as duas equipes com 11 atletas cada em campo -, a situação se intensificou com a expulsão infantil de Eugenio Mena. Sem o lateral-esquerdo chileno, o Cruzeiro ficou ainda mais vulnerável, mas o visitante demorou a converter a sua oportunidade. Carlos aproveitou escanteio cobrado por Dátolo e fez de cabeça. Victor ainda defendeu pênalti cobrado por Willian aos 45 minutos da etapa complementar.
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*LANCEPRESS