Vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o sul-coreano Kim Un-yong vai testemunhar em um tribunal de Seul no dia 16 de março, depois de ter negado as acusações de corrupção contra ele. O anúncio do depoimento foi feito pelo advogado do dirigente nesta quarta, dia 3.

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Aos 72 anos, Kim é investigado por um suposto suborno e por corrupção enquanto esteve ligado ao comando do Comitê Olímpico Nacional da Coréia do Sul. O dirigente ainda enfrenta acusações de ter levado US$ 3,2 milhões da federação sul-coreana de taekwondo e de ter aceitado suborno de autoridades do esporte. Caso Kim seja considerado culpado, a pena mínima é de três anos.

Eleito pela segunda vez como vice-presidente do COI em 2003, o sul-coreano abriu mão de todos os cargos oficiais no país em janeiro, incluindo sua vaga na Assembléia Nacional. Ele foi detido em um hospital em janeiro, quando recebia tratamento para hipertensão. Kim foi suspenso pelo COI no final daquele mês até que uma investigação contra ele fosse realizada na Coréia do Sul.

O dirigente já havia recebido um alerta de uma comissão do COI em 1999 por sua participação em uma escândalo de suborno envolvendo a escolha de Salt Lake City (EUA) para sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2002.

As informações são da Agência Reuters.

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