O vice-presidente regional da Federação Catarinense de Futebol, Nei Roque Mohr, mais conhecido como Nei Maidana, pediu licença da federação para apoiar a composição da nova direção da Chapecoense.
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– Quero ajudar no que for preciso e sem remuneração – afirmou o dirigente, que já foi presidente do clube em 2009 e 2010. Nei foi presidente no biênio em que o ex-presidente Sandro Pallaoro e o ex-diretor de marketing e patrimônio, Jandir Bordignon, vítimas do acidente com o avião da Lamia, foram diretores de futebol.
Ele era muito amigo de ambos e por isso quer contribuir com o clube. Mas ainda não sabe a função que vai realizar.A sede do clube vive uma efervescência com reunião em cima de reunião.
Representantes do Centro Empresarial de Chapecó estiveram no clube para dar seu apoio. O prefeito Luciano Buligon (PSB) também teve uma reunião com dirigentes. O conselheiro Aldo Bortolanza disse que o clube será reconstruído como foi em 2006, quando estava prestes a ser fechado. Outro conselheiro, Evandro Baldissera, afirmou que não é tão difícil remontar o futebol. A maior dificuldade é buscar as informações das transações que estavam sendo feitas pelos integrantes do departamento de futebol que acabaram sendo vítimas do acidente.
A nova diretoria está sendo montada e uma reunião do Conselho Deliberativo foi programada para esta sexta-feira, às 19h. O nome de João Carlos Maringá continua sendo cotado para o departamento de futebol, onde já foi anunciado o goleiro Nivaldo.A eleição foi adiada do dia 14 de dezembro para 20 de dezembro.
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Até o início da noite não havia confirmação do nome de treinador. Levir Culpi, ex-Fluminense, é um dos cotados, junto com outros nomes como o de Vagner Mancini e Claudinei Oliveira. O presidente do Conselho Deliberativo do clube, Plínio David De Nês Filho, o Maninho, foi a São Paulo para dar alguns encaminhamentos.
Uma entrevista coletiva estava prevista para esta sexta-feira mas foi adiada para sábado.A Chapecoense também pediu um documento para a CBF confirmando o duplo WO do jogo previsto para domingo, contra o Atlético-MG. Um trio de arbitragem deve vir para Chapecó e formalizar o ato, dando início ao jogo e depois encerrando a partida sem a presença das equipes. Os portões da Arena Condá devem ficar fechados.