Assaltantes que se passavam por policiais civis foram presos na manhã desta quarta-feira (15) em Joinville e Mafra. Conforme a investigação, os suspeitos faziam parte de uma organização criminosa e usavam uniforme da polícia e mandados de busca e apreensão falsos para entrar em casas de luxo e praticar os assaltos à mão armada. 

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Esta é a segunda fase da Operação caça-fantasmas e oito foram presos. 

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De acordo com o delegado Murilo Batalha, da Divisão de Investigação Criminal (DIC), as investigações iniciaram em janeiro deste ano, quando uma vítima que mora em um condomínio de alto padrão informou que criminosos tentaram entrar em seu apartamento para cumprir um suposto mandado de busca e apreensão. 

Na primeira fase da operação, já haviam sido apreendidos uniformes da Polícia Civil, armas de fogo – entre elas, uma submetralhadora caseira -, drogas e uma falsa viatura. Posteriormente, a polícia descobriu que o veículo utilizado no crime havia sido furtado em Barra Velha. À época, quatro pessoas foram presas

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— As investigações continuaram, e nós identificamos uma organização criminosa que estava por trás de diversos roubos a residências aqui na cidade — explica o investigador. 

Ainda conforme Batalha, quatro dos presos nesta fase da operação já possuíam antecedentes criminais e o grupo, nomeado Fantasmas, inclusive, era liderada por um homem que deixou a prisão no último mês e que coordenava os roubos de dentro do presídio. Ele e a esposa foram detidos em Mafra. 

Nesta quarta-feira, foram apreendidos adesivos falsos da polícia, seis quilos de crack e oito quilos de cocaína. Oito mandados de prisão temporária e três em flagrante por tráfico de drogas foram cumpridos, além de 20 mandados de busca e apreensão. 

Em Joinville, as diligências aconteceram nos bairros Paranaguamirim, Parque Guarani e Espinheiros. Cerca de 40 policias participam da ação nas duas cidades do Norte de Santa Catarina. 

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