A Polícia Rodoviária Federal (PRF) pretende implantar um sistema de monitoramento eletrônico nos cinco primeiros quilômetros da BR-282 – a chamada Via Expressa Continental. A ideia é monitorar à distância eventuais desobediências dos motoristas, principalmente quando a terceira faixa for concluída. A nova pista, cuja construção começou nesta terça-feira (18), será exclusiva para ônibus e motocicletas.
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As tratativas para a implantação do sistema ainda estão em andamento e a possibilidade foi tratada de forma preliminar com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Além do recurso, a fiscalização também será feita por policiais no local e o acesso será impedido por meio do uso de tachões. Ainda não há prazo para a implantação das alterações, mas a ideia é que elas possam estar totalmente implementadas quando a nova faixa for liberada.
O prazo para a construção é um ano, mas a empreiteira vencedora da licitação acredita ser possível entregar a intervenção em dez meses. De acordo com o diretor do DNIT em Santa Catarina, Ronaldo Carioni Barbosa, os trabalhos começaram nesta terça por causa da chuva da segunda-feira (17), e preveem algumas intervenções em acessos laterais.
– Teremos que mexer na alça que leva o fluxo do Estreito para a Via Expressa na pista sentido BR-101, mas isso será feito mais pra frente. Já os postes que existem na lateral da via só precisarão ser removidos na segunda etapa da obra.
A fase atual prevê a construção da terceira pista e a instalação de muretas estilo New Jersey no lugar hoje ocupado pelo meio-fio do canteiro central. A ideia é dar mais segurança para os veículos. Depois deve ser lançada uma outra licitação, no valor de R$ 70 ou R$ 100 milhões, para a construção das “obras de arte especiais”, que são viadutos e intervenções em todos os acessos da Via Expressa.
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