Luis Fernando Verissimo recebeu o prêmio de livro do ano de ficção por Diálogos impossíveis (Objetiva), na 55ª edição do prêmio Jabuti. A cerimônia da premiação mais prestigiada da literatura brasileira aconteceu na noite desta quarta-feira na Sala São Paulo, e teve a jornalista Mônica Waldvogel como anfitriã da noite.
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As duas Guerras de Vlado Herzog: da Perseguição Nazista na Europa à Morte sob Tortura no Brasil (Civilização Brasileira), de Audálio Dantas, foi eleito o livro do ano de não ficção. Os dois autores recebem R$ 35 mil cada um, além dos R$ 3,5 mil que receberam ao ganharem nas categorias “contos e crônicas” e “reportagem”, respectivamente.
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Verissimo não esteve presente na cerimônia porque participava de uma mesa-redonda sobre crônicas na Feira do Livro de Porto Alegre.
Os grandes prêmios do Jabuti foram disputados pelos autores que alcançaram a primeira posição em 21 das 27 categorias do Jabuti – 16 disputavam o livro do ano de não ficção e cinco concorriam à livro de ficção (os vencedores em poesia, romance, contos e crônicas, infantil e juvenil).
Diálogos Impossíveis, de Verissimo, inclui crônicas escritas pelo gaúcho e publicadas no O Estado de S. Paulo, O Globo e Zero Hora.
Inicialmente, a obra não concorria ao principal prêmio do Jabuti, pois havia conquistado a segunda colocação na categoria de contos. Com a desclassificação de Páginas sem Glória (Companhia das Letras), de Sérgio Sant’Anna – que não foi considerado inteiramente inédito pelo conselho curador do prêmio – o autor gaúcho ascendeu ao primeiro lugar e passou a concorrer a livro de ficção do ano.
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