A cinco dias das eleições municipais, 19 jovens, acompanhando às campanhas políticas, trabalham duro pelo futuro de Joinville. Eles não têm partido político, não fazem caminhadas para conquistar votos e nem ganham salários. O que eles querem mesmo é melhorar a educação da cidade e as condições dos moradores mais novos.

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Os vereadores mirins estão de olhos bem abertos em tudo o que acontece na escola e na cidade. Eles desejam reformas, mais segurança, mais condições aos mestres, mais reconhecimento. Então, futuros governantes, prestem muita atenção no que esta turma está falando. Eles vivem de frente com a educação e sabem bem do que ela precisa.

Uma vez por mês, 19 estudantes de escolas diferentes se reúnem na Câmara de Vereadores de Joinville para debater e buscar soluções para os problemas que eles enfrentam diariamente. Os jovens não legislam, ou seja, não criam leis como os vereadores adultos. Mas podem desenvolver indicações e moções que são encaminhadas diretamente ao prefeito ou para a Secretaria de Estado de Educação.

A maioria destes pedidos está ligada ao lazer e à cultura, mas a educação tem destaque. Somente em 2012, os vereadores mirins aprovaram na Câmara uma moção que pedia a reforma urgente da Escola de Educação Básica Francisco Eberhardt – que está interditada – e outras 39 indicações.

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Mas eles desejam muitas coisas. Todas elas pertinentes. Querem reforma em escolas, melhoria dos livros didáticos, construção de laboratórios de ciências em suas escolas, quadras de esportes e compra de quadros-brancos.

Mas o que mais chama a atenção é a preocupação dos jovens legisladores com a segurança dos demais estudantes. Das 37 indicações, cinco pedem mais segurança, ronda diária em frente às escolas e a contratação de um vigia. O que não dá é ter medo de ir para a escola!

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