Os vereadores de Massaranduba recebem o presidente do Instituto Adoniran, Nilson Moya, na sessão desta quinta-feira à noite na Câmara. Os nove parlamentares querem tirar algumas dúvidas sobre o convênio que será firmado com o governo para que a entidade administre o hospital municipal. A autorização para realizar o contrato depende da aprovação de projeto de lei, que o presidente do Legislativo, Pier Berri (PMDB), planeja colocar em votação na próxima segunda-feira.
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– A pedido dos vereadores solicitei ao prefeito que a entidade esclarecesse alguns pontos antes de ser votada a proposta. O objetivo também foi tirar o projeto do meio de uma disputa partidária, que continua muito forte mesmo depois das eleições.
Por telefone, Moya antecipou o que pretende apresentar aos vereadores na sessão de desta quinta-feira.
– Vou explicar como será feito contrato que será um termo de parceria. Também será explicado a forma como acontecerão as prestações de contas – resume.
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O presidente do instituto antecipa que o objetivo principal será fazer com que o hospital possa se sustentar sem ser um peso para contas da Prefeitura.
– É um trabalho de tempo e a ideia é identificar vocações na área cirúrgica, como oftalmol., ortopedia, catarata e cirurgia geral para gerar demanda pelo serviço.
O instituto administra uma unidade hospitalar em Penha, que tem o mesmo porte do hospital em Massaranduba. Comparando, ele calcula a realização de150 cirurgias por mês.
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– Mas esse número não deve se alcançar no primeiro ano -, adianta.
O hospital terá 25 leitos e duas salas de cirurgias disponíveis. O convênio deverá ter um prazo de quatro anos. O prefeito Mário Fernando Reinke esteve nesta quarta-feira em Florianópolis, onde conversou com o secretário do Estado da Saúde,
Dalmo Oliveira, e pleiteou um equipamento para realização de exames de mamografia. O secretário ficou de fazer um levantamento da demanda pelo serviço na região antes de confirmar a doação do aparelho. ?
CRONOGRAMA PREVISTO
Em 29 de novembro: Projeto entra em votação
Em 1º de novembro : Projeto entra em segunda votação
Prazo para firmar o convênio de acordo com o trâmite legal – de 15 a 30 dias
O convênio deve custar mensalmente aos cofres municipais – R$ 60 mil
O funcionamento do hospital está previsto para começar em 11 de novembro, dia do aniversário da cidade, mas de forma gradativa devido as obras que podem não ser concluídas e também por causa da pendência da formalização do convênio entre instituto e Prefeitura.
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