Chegando ao 34º dia desde sua criação, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Buracos – também conhecida como CPI do Esgoto – ainda não tem grandes conclusões sobre seu objeto de pesquisa: quem teria autorizado uso de recursos exclusivos para obras de saneamento, enviado pela Caixa Econômica Federal (CEF), para recapear trechos abertos em pelo menos 23 ruas.

Continua depois da publicidade

Por enquanto, o trabalho da comissão tem se baseado na visita a lugares onde há problemas relacionados à qualidade das obras de recapeamento já executadas.

Os parlamentares acreditam que, com as visitas, conseguiram obter bons resultados na melhoria dos serviços, principalmente na relação da Águas de Joinville com a comunidade.

– Ganhamos muito. A fiscalização é nossa função e deveria funcionar. Agora, a CPI é como um cartão amarelo para as empreiteiras, um sinal de alerta para a Companhia Águas de Joinville – diz Maurício Peixer (PSDB), que preside a CPI dos Buracos.

Continua depois da publicidade

Entre as medidas que o tucano afirma que podem ser tomadas contra os maus serviços prestados à comunidade estão a desabilitação das empresas que desejam prestar serviços para órgãos públicos.

James Schroeder (PDT), relator da comissão, fala que embora os serviços de fiscalização sejam uma das funções básicas de um parlamentares, a criação da CPI ajudou em outras áreas, como a análise de contratos, aumentando a vigilância sobre os serviços prestados.

– Uma das ações que devemos propor é criar uma forma de fazer novo recapeamento, que poderia ser via Seinfra, pagando 70% e a Águas pagando outros 30% – diz.

Continua depois da publicidade

Enquanto não conclui as análises, a CPI continua na reunião da próxima quinta. Entre os próximos passos está a convocação de cada uma das empreiteiras que prestaram serviço de saneamento e recapeamento no município.