Criada há pouco mais de uma semana na Câmara de Florianópolis, a CPI da Telefonia definiu nesta quarta-feira a agenda de trabalho. A investigação parlamentar quer ouvir o Procon, a Anatel e as operadoras Oi, Vivo, TIM, Claro e a NET. O objetivo é discutir o valor das tarifas e a má qualidade da prestação dos serviços.
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O calendário foi aprovado pelos vereadores que integram a CPI. Participaram da reunião de trabalho o presidente Tiago Silva (PDT) – autor do pedido de criação da comissão -, o relator Deglaber Goulart (PMDB) e os vereadores Pedro de Assis Silvestre (PP), Gui Pereira (PSD) e Bispo Jerônimo Alves (PRB).
A primeira audiência ocorre dia 28 de março, na quinta-feira da semana que vem. O objetivo é ouvir o Procon e ter acesso aos números de reclamações voltadas a qualidade da telefonia móvel. Na semana seguinte, dia 4 de abril, a CPI deve ouvir a Oi e a Vivo. Os vereadores esperam ouvir ainda TIM, Claro e NET no dia 5. O calendário vai depender da disponibilidade das operadoras, que são somente convidadas a falar – como não tem vínculo público, não podem ser convocadas. Em 11 de abril, será a vez da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que deve falar sobre a fiscalização dos serviços oferecidos em Florianópolis.
As audiências ocorrem entre 14 e 18 horas, na própria Câmara de Florianópolis. Ainda não se sabe se as sessões serão abertas ao público. Vai depender da disponibilidade das operadoras. Os dados e informações estarão no relatório final da CPI, que deve durar 60 dias, prorrogáveis por mais 60.
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