Dos 15 vereadores que compõem o Legislativo de Blumenau, nove são candidatos nas Eleições 2018: dois para a Câmara Federal e sete para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Mesmo com mais da metade disputando uma vaga em outubro, os parlamentares afirmam que a rotina vai ter pouca mudança. Por enquanto, apenas Adriano Pereira anunciou que vai deixar o cargo e abrir espaço o suplente Lenilso Silva, ambos do PT. Outros três ainda aguardam uma definição do partido, enquanto Almir Vieira (PP) tirou licença por 60 dias para organizar a campanha.

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Uma das razões citadas para a permanência da maioria no cargo durante o pleito é a falta de espaço que os suplentes teriam. Pelo regimento da Câmara do município do Vale, durante o período eleitoral os vereadores não têm mais o tempo para discursos na tribuna e as sessões não são mais transmitidas ao vivo. Com isso, um suplente teria pouco espaço para “mostrar trabalho” na visão dos partidos, que preferem fazer a substituição em outros momentos do ano.

– Os vereadores ainda têm o momento para justificar o voto, mas aquele na tribuna que pode caracterizar alguma promoção própria só volta depois da eleição – explica o presidente da Câmara, Marcos da Rosa (DEM).

Em relação à produtividade do Legislativo, os vereadores consideram que pouco mudou também. O número de projetos votados nas sessões e nas comissões não teve uma queda acentuada e as faltas nas sessões até aumentaram, mas puxadas por situações que não envolvem a eleição – pois são de vereadores que não estão concorrendo a cargos.

Não há também nenhum indicativo de que a Casa vai adiantar ou atrasar votações ou sessões ordinárias nos próximos dias, visto que o cronograma foi mantido e a única alteração foi no horário dos encontros – que passaram da tarde para as manhãs de terça e quinta-feira.

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