Vereadores dos municípios da Grande Florianópolis devem solicitar uma visita técnica à sede da Autopista Litoral Sul, em Joinville. Eles querem explicações sobre a elaboração do estudo de impacto ambiental do contorno viário, principal entrave para o início das obras – que deveriam ter sido concluídas em fevereiro de 2012 e ainda agora não há sequer informações sobre a data de início.

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Os parlamentares esperavam as respostas da concessionária nesta quarta-feira, em uma audiência pública realizada na Câmara da Capital. Só que nenhum representante da Autopista apareceu e, segundo o presidente da comissão de Meio Ambiente, o vereador Edinho Lemos, a empresa não enviou qualquer documento se manifestando sobre o porquê de não ir à reunião. Sem os esclarecimentos, os vereadores decidiram pedir pessoalmente as informações. Para que a visita seja confirmada, porém, eles ainda precisam que a concessionária aceite recebê-los.

Superintendente do Ibama em Santa Catarina, Kléber Souza, não poupou a concessionária. Na audiência, ele explicou como funciona a elaboração do Eia-Rima (que pode levar até um ano para ser concluído), frisou que a Autopista é a responsável pelo estudo e que o órgão federal precisa aguardar a apresentação do documento para que a análise seja feita e as licenças liberadas. Pela lei, após a entrega do estudo, o Ibama tem até um ano para liberar a construção.

– Geralmente, quando o empresário tem pressa ele procura o Ibama. Nesse caso específico do contorno, a Autopista não nos procurou nenhuma vez para acelerar a liberação das licenças – disse, durante a audiência, Souza

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