Em pauta durante todo o ano de 2013, a Comissão de Ética será aberta na última semana de trabalho da Câmara de Vereadores de Joinville neste ano.

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Sentindo-se ofendido, Maycon César (PR) entrou com um pedido de quebra de decoro parlamentar contra Patrício Destro (PSB), Cláudio Aragão (PMDB) e o presidente João Carlos Gonçalves (PMDB). Ele alega estar ser pressionado pelos três vereadores por estar analisando o projeto de lei que cria cargos para a Guarda Municipal.

– Estão fazendo terrorismo comigo. O Patrício disse que ia usar a imprensa para mostrar qual vereador estava segurando a votação da guarda. O João Carlos disse que faria o mesmo na rádio, enquanto o Aragão conta mentiras falando que Joinville perderá dinheiro sem votação. Estou apenas legislando – argumenta Maycon, que na Comissão de Participação Popular, da qual é presidente, cumpre um pedido de vista para análise do texto.

Hoje, os cinco integrantes da Comissão de Ética devem se encontrar e decidir se as alegações feitas por Maycon têm fundamento.

Caso o pedido seja levado adiante, os parlamentares acusados serão chamados para se defender das alegações e depois será tomado algum tipo de decisão.

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O outro caminho é que o pedido não seja aceito. Os parlamentares acusados por Maycon César não acreditam que o pedido seja acatado pela comissão.

– Não tem cabimento. Não tenho nada que inventar, mas preciso falar quando um vereador trava os processos. Tenho certeza que a comissão não vai levar isto em frente – diz Cláudio Aragão, que também integra a Comissão de Ética – neste caso, ele não pode votar.

Outro vereador citado no caso, Patrício Destro (PSB), diz que o texto será arquivado hoje.

– Pode pegar a gravação. Nunca falei nada sobre ninguém. Nunca dei nomes – alega o parlamentar.

O presidente da casa disse ontem não ter conhecimento do pedido de Maycon. E afirma que respeita os prazos regimentais, mas diz que, “pela ansiedade da população, a gente gostaria que o projeto fosse votado ainda neste ano”.

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