Vereador Vanderlei Farias, o Lela (PDT), protocolou requerimento solicitando a realização de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Desporto para debater sobre o Carnaval 2017, principalmente sobre a realização do evento “Skol Folia”, na Praça Fernando Machado, nos últimos anos no centro da Capital. Tal evento possui limpeza, iluminação, segurança e fiscalização custeadas pela prefeitura, mas não respeita sequer a lei sobre a obrigatoriedade de conter bandas e artistas locais na programação de shows e eventos custeados com recursos públicos.

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Atravessou o samba

Misturar burocracia com folia não podia dar boa coisa. A prefeitura de Florianópolis publicou uma edição do Diário Oficial online em plena segunda-feira de Carnaval para apenas três nomeações. Só uma página. No DO do município da quarta-feira de cinzas, dois dos três decretos foram republicados por incorreções contidas na edição de segunda.

Cara ou coroa

Wanderlei Agostini, presidente do Deinfra, confessou a colegas próximos que está entre a cruz e a espada no caso da recuperação das pontes Pedro Ivo e Colombo Salles. Ao descumprir decisão da Vara da Fazenda Pública que manda começar imediatamente a obra, pode ser acusado por desobediência judicial. Se ignorar o Tribunal de Contas do Estado e contratar a vencedora do edital para a supervisão das obras, leva uma improbidade administrativa.

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Aliás

Caso ocorra uma tragédia em uma das pontes e ficar constatado que foi por causa da falta de manutenção das estruturas, quem será responsabilizado? O Estado, a Justiça ou o Tribunal de Contas? Não precisa nem responder.

Morosidade

O secretario de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Leonel Pavan, livrou-se nesta quinta na Justiça de duas das três acusações que recaíam sobre ele na Operação Transparência porque prescreveram em maio de 2016. Traduzindo: demorou tanto que não pode mais ser julgado pelos crimes em foi indiciado pela Polícia Federal ainda em 2009.