Um vereador e uma servidora do Legislativo municipal de São Bento do Sul são investigados por suspeita de “rachadinha”. Na tarde de quarta-feira (26), a Polícia Civil cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão na casa dos investigados e na Câmara de Vereadores do município.
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De acordo com o delegado Lucas Mendonça, as investigações iniciaram após uma denúncia. A testemunha contou à polícia que a própria servidora a procurou relatando estar sendo coagida a repassar metade do seu salário ao parlamentar que a indicou para o cargo, sob condição de permanência na vaga comissionada.
Ainda segundo Mendonça, o suspeito iniciou sua legislatura em janeiro de 2021 e, em fevereiro, indicou mulher para o cargo. A partir daí, pelo que foi apurado até o momento, iniciaram a exigências e apropriação de parte do salário da comissionada.
Durantes as buscas, foram apreendidos equipamentos eletrônicos e diversos documentos que serão analisados pela Polícia Civil e, posteriormente, encaminhados à Polícia Científica para a análise técnica.
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O delegado ainda disse que a servidora não quis colaborar com a investigação, que segue em sigilo. Um inquérito policial foi instaurado para apurar a participação dos envolvidos no caso. A ação contou com apoio Divisão de Investigação Criminal (DIC) e Dpcami.
A “rachadinha” é prevista no Código Penal como crime de concussão, cuja pena pode chegar a 12 anos de prisão, além de multa.
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