O vereador de Itajaí conhecido como Fábio Negão (PL) deixou a cadeia nesta sexta-feira (19) à noite. Ele passou os últimos cinco meses preso preventivamente por suspeita de “rachadinha” com salário de assessores do gabinete, conforme investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A defesa do parlamentar qualquer nega prática criminosa.

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Fábio conseguiu autorização para responder ao processo em liberdade. Entretanto, a Justiça manteve o afastamento da Câmara de Vereadores. O advogado Pedro Walicoski Carvalho disse que irá trabalhar para conseguir o retorno do cliente ao Legislativo de Itajaí. Na terça-feira (16), o plenário da Casa rejeitou o pedido de cassação de mandato dele. Eram preciso 12 votos favoráveis, mas só ocorreram 11.

Em junho do ano passado, o gabinete do parlamentar já havia sido alvo de um mandado de busca e apreensão na Operação Contracheque, do Gaeco. Já em 20 de novembro, Fábio foi preso e a Justiça determinou o afastamento da Câmara. Além da suspeita de “rachadinha”, as investigações incluem também um suposto desvio de verbas de um projeto social. 

Imagem da operação do Gaeco no gabinete do vereador (Foto: MPSC, Divulgação)

A defesa refuta irregularidades:

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“O vereador sempre teve como base eleitoral comunidades muito carentes e como tal tinha projetos assistencialistas, como hortas comunitárias, com auxílio de dinheiro repassado também por seus assessores. Isso foi visto como irregular, o que desencadeou toda a operação”, afirma o advogado Carvalho.

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