O Banco de Olhos de Criciúma, inaugurado no final de dezembro, continua sem funcionar. A estrutura está pronta e equipada, mas não há equipe para fazer a captação de córneas. O custo para manter os profissionais seria de R$ 40 mil por mês, mas segundo a secretária municipal de Saúde, Francielle Gava, a atual situação financeira do município não permite esse gasto mensal.
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Como alternativa, o presidente da Câmara de Vereadores Julio Colombo encaminhou um ofício ao prefeito Clésio Salvaro, solicitando que parte da devolução mensal que a Câmara faz ao município seja destinada para este serviço. No primeiro semestre deste ano o Legislativo já devolveu cerca de R$ 1,7 milhão aos cofres públicos.
Como o Banco de Olhos poderá beneficiar não somente os moradores de Criciúma, mas de toda região, a administração municipal estuda uma maneira de dividir a conta com as outras cidades. No momento, estão cadastrados na fila do SC Transplantes 52 pacientes para receber córneas em todo o Estado.